Parte 2 – Coletando dados da Família

Como foi elaborada a árvore genealógica dos Ficagnas?

A construção de uma arvore genealógica nos tempos atuais se constitui numa empreitada paradoxalmente desafiadora. De um lado temos à disposição múltiplos meios de comunicação e de outro, pessoas dispersas com tantas possibilidades e com tempo escasso. Ou seja, comunicação facilitada e dificuldade de efetivá-la.

Há uns 20 anos editamos um livro sobre a Genealogia da família de minha mãe. Tínhamos um esquema básico da árvore e por meio de cartas e telefonemas, preenchemos 300 cadastros. Depois foi só interpretar o quebra cabeça e ir construindo a árvore. Em menos de um ano editamos uma edição preliminar.

Nessa árvore dos Ficagna, estamos há mais de 10 anos trabalhando e ela continua em construção. Descobrimos as Festas anuais dos Ficagna em Chapecó, Sta. Catarina, em 2011. Esta festa, foi a oitava reunião da família.

Reunimos alguns familiares e fomos pra lá muito animados. Conhecemos muitos parentes principalmente da descendência do Pedro, primeiro filho do imigrante Angelo Ficagna e Maria Formenton que na árvore genealógica constituem o TRONCO 1 e a CEPA 1. Comecei nessa ocasião a fazer a relação dos presentes, entrevistar e fazer anotações com alguns dos Ficagnas presentes. A festeira Maria e sua filha Nelci, nos receberam muito bem, assim como todos demais. Eles tinham na parede um esboço de árvore genealógica, porém partindo do Pedro e não do imigrante ANGELO seu pai, que imigrou para o Brasil com 6 filhos.

Passamos a frequentar meu irmão Wolmir, eu, meu marido, meu tio Divino Ficagana, sua filha e a neta Vanessa, todas as próximas festas que foram realizadas (vide Blog) categoria, FESTAS da FAMIIA. E assim a cada ano fui ampliando os dados para construir a árvore que temos hoje. A cada festa levávamos o esboço dos 7 descendentes do ANGELO e o esquema dos dados já atualizados da festa anterior e os parentes iam a cada encontro completando com mais dados encontrados e conhecendo cada vez mais a grande família.