Parte 1 - Árvore - Pesquisas Iniciais

Descobrir quem somos, da onde viemos, quem foram nossos antepassados, o que faziam faz parte da construção de nossa história, da definição de nossa identidade, de saber mais sobre nós mesmos. Essa busca pelos antepassados teve como meta ainda, congregar os familiares, promover maior união, rever e conhecer muitos outros parentes. Isso tudo, com certeza é motivo de muita alegria.

Estamos pesquisando já há alguns anos sobre a família, para estabelecer conexões entre os Ficanha e Ficagna, seus descendentes do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, de São Paulo, enfim, aqueles espalhados pelo Brasil todo. Esse interesse eu devo ao meu pai Eterio Ficagna que tinha muita consideração pelos seus parentes. Se soubesse de alguém com esse nome, ia imediatamente atrás para descobrir os laços familiares.

Pelas pesquisas realizadas concluímos que mesmo escrito com nh ou com gna, somos todos oriundos da mesma família, que é muito, muito antiga. Os primeiros registros desse nome datam de 1610 feitos em Bilbau, Viscaia, no país Basco – na Espanha e principalmente em Veneza, Veneto, na Itália. Em relação a Itália temos dados conseguidos “in loco” pelo Paulo Ricardo Ficagna, e por mim, em Agugliaro, ao sul da Provincia de Vicenza, onde nasceu e se casou o "Angelo Ficagna com Maria Formenton".

Angelo e Maria chegaram ao Brasil por Porto Alegre, inicialmente ficaram em Caxias do Sul, na mitra diocesana, atrás da Igreja Matriz. Depois, se fixaram na Linha Marfisa ou Pedra Lisa - comunidade rural próxima ao vale do Rio das Antas, hoje distrito de Tuiuti no norte do município de Bento Gonçalves.

Desde 2011, viemos participando dos encontros em Santa Catarina, que eram inicialmente da CEPA 1 do PIETRO e da MARIA, primeiro filho, e tivemos então um ânimo redobrado para retomar a pesquisa e encontrar os descendentes das 7 CEPAS, demais filhos, dos imigrantes ANGELO FICAGNA E MARIA FORMENTON.

Em Toledo-PR também fizemos um encontro regional (2010) que reuniu descendentes da Cepa do ROBERTO e PIERINA e da CEPA do meu avô ANTONIO e ADELE. No encontro de Caçador (2012) já reunimos representantes/descendentes de 5 CEPAS. Soubemos muito pouco ainda da cepa do RICARDO.

A cada ano temos feito uma viagem em busca das raízes. Em 2012 na ocasião que a festa foi em Caçador, fomos fazer o sentido inverso da rota dos imigrantes. Fomos em direção sul até Bento Gonçalves, onde encontramos as primeiras terras dos Ficagnas concedidas aos primos imigrantes Angelo e Francisco. Começamos procurando os Ficagnas do oeste catarinense: Pinhalzinho, Modelo, Serra Alta, onde encontramos os descendentes do AUGUSTINHO e MARIA TROIAN, depois fomos para Passo Fundo: distritos de São Roque, São Valentin, Três Serros onde encontramos os descendentes de mais duas CEPAS, a do JOSÉ E ANITA e a do FREDERICO e PAULA.

Na segunda parte, falarei sobre o trabalho de coleta dos dados e registro na árvore genealógica.